quarta-feira, 26 de março de 2014

A água no Planeta Terra # desafio

Créditos da imagem:
http://permaculturenews.org/2013/07/23/how-to-be-water-wise/
A crescente preocupação com a disponibilidade mundial da Água vem exigindo de todos nós uma nova consciência em relação a utilização desse recurso.

A água potável encontrada na natureza é essencial para a vida no nosso planeta. Analisando o gráfico abaixo, vemos que 97,50% da disponibiliadade mundial da água estão nos oceanos (água salgada), ou seja, água imprópria para o consumo humano, a não ser que seja realizado um processo de dessanilização, o que requer um investimento muito alto.
 

Logo em seguida, temos que, 2,493% encontram-se em regiões polares ou subterrâneas de difícil aproveitamento. Somente 0,007% da água disponível é própria para o consumo humano, e está em rios, lagos e pântanos (água doce). Deste 0,007% de água doce, apenas 8% é destinado ao uso individual (clubes, residências, hospitais, escritórios, outros).
A tendência para os próximos anos é um aumento ainda maior no seu consumo, devido à ao crescimento populacional acentuado e desordenado, principalmente nos grandes centros urbanos. Por isso, Programas de Uso Racional da Água são realizados por todo o mundo, através de leis, orientações e conscientização da população, e principalmente, tecnologia de ponta aplicada a aparelhos hidráulicos sanitários.

Água salobra é aquela que tem mais sais minerais dissolvidos que a água doce e menos do que a água salgada. Pode resultar da mistura da água do mar com água doce, como em estuários, ou pode ocorrer em aquíferos. Certas atividades humanas podem produzir água salobra, como em represas. 

Água do mar é a água encontrada em mares e oceanos. A água menos salina do planeta é a do Golfo da Finlândia, no Mar Báltico. O mar mais salino é o Mar Morto, no Médio Oriente.

Chama-se água doce à água dos rios, lagos e a maioria dos lençóis subterrâneos, com uma salinidade próxima de zero, por oposição à água do mar (que tem geralmente uma salinidade próxima de 35 gramas de sais dissolvidos por litro) e à água salobra, como a dos estuários, que tem uma salinidade intermédia.


São cinco os oceanos existentes: Oceano Pacífico; Oceano Atlântico; Oceano Índico; Oceano Glaciar Ántártico e Oceano Glaciar Ártico. Portugal faz fronteira com o Oceano Atlântico.

Créditos da imagem:
http://seusaber.com.br/wp-content/uploads/2013/01/continentes-e-oceanos.png

Trabalho de pesquisa realizado pelos bloggers:
Beatriz Maria Pires e André Barroso Teixeira


Fontes utilizadas:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABIKkAL/pesquisa-disponibilidade-agua-no-mundo

sexta-feira, 21 de março de 2014

A Primavera chegou!


Na semana em que damos as boas-vindas à Primavera comemoram-se outras datas importantes que nos fazem valorizar a natureza e o nosso planeta:

20 de Março
Dia Mundial da Agricultura
Dia Internacional da Felicidade

21 de Março
Dia da Árvore
Dia Internacional da Floresta

22 de Março
Dia Mundial da Água

quarta-feira, 12 de março de 2014

Vida dentro da água de um rio # desafio

Da nascente até à foz do rio Mondego
Animais e plantas que habitam o ambiente ribeirinho



NASCENTE

A 1500m de altitude, rodeado por pinheiros, nasce o rio Mondego. Este rio inícia o seu percurso com grande velocidade formando quedas de água e rápidos.
É este o habitat do melro de água, a única ave canora europeia capaz de mergulhar e nadar, em busca de alimento. Come pequenos crustáceos e moluscos do rio.

  


A 30KM DA NASCENTE

O rio torna-se mais amplo e com menos corrente e acolhe uma grande variedade de espécies:
plantas aquáticas - que filtram as águas dos rios, combatendo a poluição e servindo de abrigo aos alevinos dos peixes, protegendo-os de predadores.
répteis - Sardão, lagarto de água e a cobra lisa austríaca.

mamíferos – as lontras que se mantêm bem escondidas em tocas nas margens, ocultadas pela  vegetação. Esta é formada por choupos, salgueiros, freixos, cedros, laranjeiras e oliveiras. As lontras só saem ao cair da noite, para mergulhar, brincar e apanhar peixes (truta, carpa, enguia) e lagostins.

    


FIM DO PLANALTO - BARRAGEM DA AGUIEIRA
Aqui começa-se a sentir uma maior influência do homem. A agricultura intensiva nas margens do rio e a plantação de eucaliptos, alteraram a vegetação natural colocando em risco algumas espécies, em particular dos anfíbios que dependem não só da qualidade da água, mas também da variedade da flora.
Há duas espécies em risco:
tritão de ventre laranja
salamandra lusitânica - tem uma anatomia fora do vulgar, a cauda ocupa dois terços do corpo. Não tem pulmões funcionais pelo que tem de respirar pela pele. A cauda comprida faz com que seja maior a superfície através da qual pode receber oxigénio da água, além de facilitar o seu deslocamento em águas rápidas.

  

A 40KM DA COSTA

É aqui que todos os anos, no início da primavera, se forma uma das maiores colónias de milhafres-pretos da europa que regressam de África para procriar nas margens do rio Mondego, atraídas pela grande oferta de pequenos mamíferos e anfíbios dos campos agrícolas e pela densa vegetação.

FOZ DO RIO
As águas do estuário, ricas em nutrientes, atraem aves aquáticas como o pernilongo, o pilrito e as andorinhas do mar anãs. A presença destas aves é muito importante para o método tradicional de sal, já que os seus excrementos melhoram a qualidade do sal.

    


Pelos bloggers do 5ºB, João Pastore e José Diogo

Neste trabalho resolvemos estudar o ambiente ribeirinho do maior rio que nasce e desagua em Portugal - o rio Mondego- para melhor entender as alterações na fauna e flora ao longo do curso de um rio. Pesquisámos na Visão Júnior e visualizámos o documentário sobre o Mondego da autoria de Daniel Pinheiro. Utilizámos imagens do Google imagens.